NÃO MORRER SEM ANTES FLORESCER

“NÃO MORRER SEM ANTES FLORESCER”

Não morrer sem antes florescer. É isso mesmo, ela não morre sem antes florescer, só acontece uma única vez em sua vida, o processo dura aproximadamente seis meses. São milhares de pequenas flores em tons de amarelo que surgem apenas uma vez, normalmente quando a palmeira tem de 40 a 70 anos de idade. Isso depende do local do plantio, do clima, do solo e da insolação. A Palmeira Talipot (Corypha umbraculifera) é nativa do sul da Índia e do Sri Lanka. Ela pode chegar a 30 metros de altura e tem folhas de até cinco metros de diâmetro. Durante o processo de morte ela vai perdendo as flores, os frutos e começa a murchar até chegar ao fim, morrer. Essa semana a Palmeira Talipot foi noticia na imprensa.

Confesso não tinha conhecimento a respeito da referida palmeira, no entanto, a reportagem me chamou a atenção, me fez refletir a respeito do bom exemplo que ela nos proporciona. Ela floresce uma só vez na vida, no entanto, não morre sem deixar marcada de forma indelével a beleza de sua flor e de seu perfume. Como a dizer: “Desculpem foi só uma vez na vida, no entanto, não vou partir sem antes dar minha cota de participação, colaboração para um mundo melhor, mais leve, com mais amor, mais bonito e belo.”

Que sejamos como a Palmeira Talipot, que ninguém passe por esta vida sem que ao menos uma vez tenha pela manhã florido e perfumado a vida de outro, que possa ter distribuído as flores da amizade, da paz verdadeira, da caridade, da compreensão, do perdão e do amor. Que Deus conceda a graça a exemplo da Palmeira Talipot de ninguém nesta vida morrer sem antes florescer. E neste momento em que o mundo está perturbado, que o céu da Ucrânia está escuro, como bom brasileiro que somos e pessoas de bem, enviamos flores virtuais do reflorescer da Palmeira Talipot a todo o povo Ucraniano, juntamente com a nossa Bandeira Branca da Paz de nossos outrora carnavais, para quem tenham Fé e Esperança em um dia melhor, em um novo renascer.

Vento Lusitano
Enviado por Vento Lusitano em 25/02/2022
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