Saga
Há na Cultura nacional uma tentativa de torna-la maior ou menor do que ela é. O motivo é que as pessoas não se contentam com o tamanho que ela realmente tem e isso é legal, afinal, trata-se de algo que deve necessariamente estar sempre em perene construção.
Não vou relacionar aqui grandes temas, nada que seja transformador, mas o dia a dia bisonho que vivemos, onde, por exemplo um cantor “que sempre almejou ser Tim Maia" - se não me engano há entre eles um parentesco sanguíneo que os aproxima, mas um não parentesco, muito longe disso, quando o assunto é carisma; Tim era avassalador - usou as redes midiáticas de que dispõe pra criticar outros artistas. Falta do que fazer!
Quem não consegue criar nada enriquecedor tende a tentar destruir quem cria/criou no afã de conquistar o seu lugar (lugar do criador) – faz parte da História do homem sobre a Terra!
Quando falo em criação artística, tenho inúmeros exemplos de genialidade, ou seja, toda vez que ouço Beatles algo acontece em mim, como se navegasse por órbitas absolutamente desconhecidas, como se não fosse só isso. Existe em cada nota e no som que sobre tudo paira uma leveza absurda; um mundo em experiência.
Sem Beatles o mundo não seria assim como é e isso diz muito.
Há o filme que abordou exatamente essa falta que faria e o filme, apesar de ser meio inconstante, foi bem nessa pegada.
Não sou ligado em nacionalismo, pra mim coisas lindas surgem em todos os lugares, não há fronteiras e, no Brasil, estamos repletos de obras maravilhosas, tivemos / temos alguns expoentes ainda. “Alguns dos melhores em tudo” absolutamente diferenciados nas mais variadas frentes, surgiram por aqui.
Pra nominar alguns: Pelé, Carlos Gomes, Chico Buarque, Oswald de Andrade, Portinari, Elomar, João Bosco, Ademar Ferreira da Silva, Patápio Silva, Machado de Assis, Moacyr Santos, Irene Ravache e por aí vai. Fiz uma relação de personalidades que gosto só pra ilustrar, há muitos, muitos mais e também existem aquelas que não curto e nem por isso significa que não sejam talentosos(as) – quanto a nomes, nesse caso, prefiro deixar pra lá.