NOSSAS ESCOLHAS MOLDAM NOSSO DESTINO
Três casos de pessoas próximas a mim que não vivem como gostariam na velhice e pagam um preço alto por não aceitarem conselhos face a própria intransigência e a recusa visando atender ao próprio ego o qual perceberam tardiamente ser ele, o inimigo interior que não comunga com futuras lamentações. Direcionadas ao asilo por falta de quem lhe desse atenção em casa, imploram privacidades, alegrias e momentos com pessoas escolhidas e não recolhidas como elas. O formato não permite. Nele a individualidade desaparece para ações que favoreçam ao grupo. Fica atendida a condição física e totalmente abandonada a condição afetiva. Quando temos decisões judicias definidas a clausura se torna perpetua interrompida apenas com a morte. Os conselhos foram recusados e o que restou foi uma vida arbitrada. Uma vida vazia.