O DIA QUE EU MORRI*

Hoje foi o dia em que mais precisei de um abraço... - Incrivelmente demorado como um adeus que precisava ser dado: um laço volteando os anos passados. Não houve tempo. E o tempo não era nada. Reunidos, estão, todos os meus amores. E dentre esses amores, amigos. Não vieram ao velório os meus netinhos, pois eles é que são passarinhos...- E ainda não suportam as próprias dores. Poucas palavras, pouquíssimas. Nada que fosse dito faria mesmo sentido. Ninguém gosta de ouvir verdades. Elas são inclementes. Todos querem é me ver partir.... Qual máscara você está usando agora? Viva as histórias inventadas! Sigo calmante em direção ao meu próprio fim. Na terra, deixo sepultado o coração e subo para o céu... Perdoado.

Misael Nobrega
Enviado por Misael Nobrega em 22/02/2022
Reeditado em 28/12/2023
Código do texto: T7458230
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