UM "SER" NEBLINADO
Enquanto a chaleira chia e eu preparo o café, da janela não resisto a um clic.Embora ainda estejamos vivendo o verão (e um dos mais intensos de que me lembro) o dia amanheceu neblinado como que fora uma daquelas manhãs românticas de outono.
O cinamomo da casa do vizinho,numa atitude precoce já dá o ar do amarelado de suas folhas.Mais uns dias e estará despido,albergando pássaros atraídos pelo banquete de cachos de sementes.
Minha rua,ainda bocejante,arrasta os passos deste personagem da foto, agazalhado na fina organza da neblina.
Senhor absoluto do frescor do dia que nasce.
De onde vem? Pra onde irá?
Não é da minha conta. (Diria minha avó)
Tudo o que sei,é desta minha rua,desta minha cidade que,a exemplo da canção de Guilherme Arantes...
"Amanheceu sonolenta como os últimos boêmios"
CLIC NO LINK ABAIXO:
https://www.youtube.com/watch?v=PrHAozh72Os
Enquanto a chaleira chia e eu preparo o café, da janela não resisto a um clic.Embora ainda estejamos vivendo o verão (e um dos mais intensos de que me lembro) o dia amanheceu neblinado como que fora uma daquelas manhãs românticas de outono.
O cinamomo da casa do vizinho,numa atitude precoce já dá o ar do amarelado de suas folhas.Mais uns dias e estará despido,albergando pássaros atraídos pelo banquete de cachos de sementes.
Minha rua,ainda bocejante,arrasta os passos deste personagem da foto, agazalhado na fina organza da neblina.
Senhor absoluto do frescor do dia que nasce.
De onde vem? Pra onde irá?
Não é da minha conta. (Diria minha avó)
Tudo o que sei,é desta minha rua,desta minha cidade que,a exemplo da canção de Guilherme Arantes...
"Amanheceu sonolenta como os últimos boêmios"
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