AMOR, CRENÇA, PAIXÃO...
O amor ou a paixão exagerada a pessoas, a objetos ou a imagens as mais variadas, denominamos tudo isso como uma idolatria. Na Bíblia, o vocábulo idolatria diz respeito à adoração de ídolos, numa prática que se opõe a adoração de um Deus monoteísta, qual seja a prática da adoração a outros deuses que não sejam o “Senhor”.
O amor ou a paixão excessiva a alguém ao a algo sempre existiu entre os humanos do passado e os de agora. Esse comportamento, em geral, faz parte da liberdade vigiada que nos é concedida por Deus pelo livre arbítrio e pela individualidade, igualmente vigiada, da forma de ver e pensar de cada um de nós.
Alguns cristãos, mormente os mais fervorosos, evidentemente, ainda veem o culto prestado a ídolos por pessoas diversas, em especial por parte de quem que não faz parte de suas congregações, como um mal para ser combatido com ferro e fogo.
Tentando encontrar um meio termo para a convivência dos envolvidos, o Brasil, a partir da Constituição Federal de 1988, tornou-se um país que professa o laicismo, que é a doutrina que proclama a laicidade absoluta, ou seja, ele excluiu o elemento religioso ou eclesiástico das instituições sociopolíticas e da cultura ou que, pelo menos, reclama para estas a autonomia em face da religião.
Constitucionalmente falando, a religião cristã brasileira, seja ela a da versão do catolicismo e/ou a do evangelismo, elas não serão consideradas impeditivos para aquelas pessoas que não as cultuam por quaisquer motivos, e em sendo assim, tais pessoas pagãs ou não, podem fazer suas adorações a seus ídolos e/ou podem ter “religiosidades” diferentes daquelas pessoas que se dizem seguidoras cristãs incontestáveis e tradicionais.
Acreditemos, insofismavelmente, que Jesus Cristo é o único Filho de Deus. Igualmente, acreditemos nos atributos da onisciência de Deus (Ele sabe tudo), da onipotência (Deus pode tudo), da onipresença (Deus está presente em todos os lugares), além dos atributos da simplicidade divina e da existência eterna necessária.
A despeito do que está escrito em a Carta de Paulo Apóstolo aos Romanos, cap. 8, versículos 31-34, quando nos é mostrada uma explicação teológica da graça redentora de Deus, é Deus quem nos julga. Nenhum humano, por mais que ele se sinta o dono da “sua” verdade, não tem uma procuração divina para nos julgar, pois ele é um pecador comum, de carne e osso, como os demais humanos que estão sujeitos à intercessão de Jesus Cristo junto à misericórdia divina.
Você já pensou que, por não ser bom o bastante para Deus, por você adorar seus santos de barro, Ele não iria salvá-lo? Alguma vez cogitou que a salvação é para todos menos para você? A mensagem contida nesses versículos é especialmente dirigida a você. Se Deus ofereceu seu Filho por nós, Ele não irá negar a dádiva da salvação! Cristo deu sua vida por você; Ele não o condenará. Não negará o que você precisa para viver para Ele.
Destarte, ali, naquele capítulo e respectivos versículos, foi afirmado que Jesus intercede por nós no céu. Deus nos absolveu do pecado, portanto é Satanás, e não Deus, quem nos acusa. Quando Satanás o faz, Jesus, que é o nosso Advogado e que está à destra de Deus, sempre estará a defender a nossa causa.
Por fim, independentemente de sua crença, de sua ideologia política e partidária e de sua adoração a seus ídolos, sejam eles de carne e osso, de argila, de latão ou de madeira, antes de tentar julgar/criticar o seu próximo tente seguir o primeiro e único mandamento do nosso Salvador, Jesus Cristo, conforme está escrito no livro Evangelho de João, capítulo 15, versículo 12: O meu mandamento é este: Que vos amei uns aos outros, assim como eu vos amei.