Pai, afasta de mim esse Càlice

TENHO um pendrive com grande parte das músicas de Chico Buarque de Holanda (presente de m irmão). Quase todo dia ouço algumas das canções do grande compositor (também grande dramaturgo e romancista, além de braço Combatente da Liberdade). Ontem ouvi uma das canções que mais gosto (parece que é parceria com Mestre Gil): Cálice. Logo nos primeiros versos associei a letra aos dramas di nosso povo. Como por exemplo ao do povo de Petrópolis e outras cidades serranas do Rio (também lembrei da Bahia ar viveu drama semelhante e cidades de outro estado, sem esquecer di Recife que quando chove muito há deslizamentos e desabamentos nos morros).

Mão discuto que o excesso de chuvas é responsâvel por esse drama que virou tragédia, mas há outro responsável: os governos em todos os níveis, a soviedade e, claro, a falta de políticas públicas. Falta até um sistema mais eficaz de alarme. Prefere-se investir em Turismo, altos negócios e ambições por poder. Prefere-se , por exemplo, fundo partidário e orçamento secreto. Os postes poderes esquecem de cuidar do povo.

Resta, portanto, apelar para Deus, repetindo os versos do início da canção:

"Pai afasta de mim esse cálice/ Par afasta de mim esse cálice/ De vinho tinto de sangue".

Amém e Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 18/02/2022
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