CRÔNICA
A ORQUESTRAÇÃO DAS ESQUERDAS!
Afinadas com suas notas, a esquerdalha afirma-se na harmonia das hostilidades, que vem encetando, com o escopo dos Direitos Humanos quando, seus interesses focam nos “anos de chumbo” segundo eles, nas abordagens notadamente execrando e perseguindo os militares, que integraram os quadros dos DOI-CODI (Destacamentos de Operações Internas (DOI) e os Centros de Operações e Defesa Interna (CODI), órgãos criados no contexto que vigorou no Brasil entre os anos de 1964 e 1985.
O cenário da época mostrava, que, apenas os “melhores militares do Exército” e selecionados entre os mais competentes atuavam naqueles órgãos e, por outro lado, quem estava “preso e recluso” nos DOI eram os piores bandidos, guerrilheiros, assassinos, ladrões, e terroristas produzidos pela ideologia comunista alinhada com a China e Cuba.
A repressão acontecia para aplacar as violências perpetradas pela fúria, que atacava o governo militar, as autoridades, os representantes estrangeiros por aqui baseados como embaixadores. As concentrações de público em eventos, aeroportos, e muita gente inocente morria, porque eram alvos daquelas ações!
Sou militar reformado do Exército e vivi aquele período de 64 até o seu final, já nos estertores de 1985. Sou jornalista, e tenho lido e pesquisado sobre os fatos que incriminam com doses de infâmias, desonras, ódios e revanchismos, os diversos agentes militares que desempenhavam seus papeis para conter a onda de agressões dos guerrilheiros urbanos.
Permitam-me enfocar de uma forma defensiva aos nossos companheiros militares, que, sistematicamente vem sofrendo hostilidades e perseguições com julgamentos mentirosos e execrados, como , e, por exemplo o dos Coroneis “Brilhante Ustra e Armando Avólio Filho”
O primeiro foi alvo fustigante dos “Direitos Humanos” imputando sobre ele, culpabilidades pela sua gestão no DOI-CODI de São Paulo. No seu livro “A VERDADE SUFOCADA” – o autor Cel Brilhante Ustra, deixa claro no subtítulo de capa – “A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça”, retrata bem as intenções de fabricarem mitos, farsas, e mentiras para desacreditar a vitória militar sobre ela!
O Cel Brilhante Ustra combateu o terrorismo revolucionário com as forças que dispunha, e na mesma intensidade das que vinham no sentido contrário: “A sina terrorista que atacava como assassínios, ações de terror contra sentinelas militares, sequestros relâmpagos de embaixadores para trocarem com presos políticos exilados no exterior, assaltos à mão armada de bancos para auferir recursos financeiros na compra de armamento e explosivos, treinamento de guerrilha como o foram em Registro com Lamarca e no Araguaia...
Essa mesma esquerda assassina, na época, atacou à noite a paz e as internações de doentes militares do Hospital Geral do Exército no bairro do Cambuci em São Paulo com roubo de armas! Explodiu e matou a sentinela Mario Kozel Filho, que estava na guarita do QG no Ibirapuera! Matou a golpes de coronhada na cabeça, o Tenente PM Alberto Mendes Junior pela fúria assassina de Lamarca na guerrilha do Vale do Ribeira! Entre outros...
Mas, gostaria de comentar, a sina de perseguição dos Direitos Humanos, sempre revanchista, que foi a Londres e retirou das funções de Adido Militar do Exército Brasileiro no ano de 1995 o Cel Inf ARMANDO AVÓLIO FILHO, acusado de ter sido torturador- do posto de adido militar em Londres. Em uma nota curta à imprensa, o Ccomsex (Centro de Comunicação Social do Exército) anunciou a decisão.
Avólio foi nomeado para o posto em Londres pelo ex-presidente Itamar Franco em maio de 94. Essa era uma das funções mais pretendidas pelos militares mais capacitados, e entre os melhores que eram selecionados, assim como, para as funções dos DOI-CODI! As Forças Armadas tinham a visão de que, a situação de guerrilha e terrorismo na época exigia muita competência e preparo. Esses atributos só poderiam vir, da seleção dos MELHORES MILITARES para o correspondente desempenho. E dois deles, como estamos comentando neste texto, foram o Coronel Brilhante Ustra e o Cel Avólio, entre todos os demais!
Afirmo que em todas as minhas pesquisas sobre o fato, “jamais” constatei veracidade” de sua participação em ações de “torturas física” no DOI-CODI no Rio de Janeiro. É certo que o então Tenente Avólio desempenhou atividades naquele órgão.
Exceto a publicação de seu nome pela “Comissão dos Direitos Humanos” jamais li ou tomei conhecimento nas minhas pesquisas detalhes da suposta participação do Coronel nas práticas de tortura no DOI-CODI do Rio de Janeiro!
O que há nesse cenário revanchista da esquerda encastelada na Comissão dos Direitos Humanos” é a sina de imputar responsabilidades apenas nos agentes militares. Não se vê nesse contexto de apurações, detalhes e imputações aos guerrilheiros e revolucionários, que matavam a sangue frio. Explodiam, roubavam, sequestravam com ações muito mais violentas que as supostas ações de “torturas” pelo lado dos agentes militares, hoje perseguidos por essa Comissão pensa apenas do lado que lhe interessa. Como ilustração do cenário revanchista, gostaria de registrar a estratégia do artista global, escritor, compositor e comunista MÁRIO LAGO, criador da seguinte frase: - “ QUANDO FOREM LIBERADOS PELOS ÓRGÃOS DE REPESSÃO DA DITADURA, SEMPE PROPAGUEM E DIVULGUEM QUE FORAM TORTURADOS”!
Por fim, posso assegurar a honra, honestidade, civismo e responsabilidades de um excelente oficial, quando com ele convivi nas lides do até então do 5º BI, hoje o 5º BIL. Fui irmão de armas do tenente AVÓLIO e sempre o considerei-o um excelente companheiro onde se destacava sua competência camaradagem no trato com seus subordinados. Portanto, é evidente que ele tenha sido contemplado com essas duas funções (Oficial de informações no DOI-CODI do Rio e em Londres na Inglaterra como adido militar do Exército Brasileiro), selecionado que fora como um dos melhores entre os mais capacitados, que naquela época, tais nomeações eram muito pretendidas pelos militares do Exército (oficiais, Subtenentes e Sargentos)!
Saio em defesa dos companheiros militares, que hoje sofrem perseguições com arroubos de revanchismo, e ranços da esquerda nas tentativas de imputar-lhes comprometimentos com a tortura de uma época em que “eles atacavam e nós nos defendíamos”!
Certamente a lógica do raciocínio conduz no entendimento que houve duas partes e duas mãos. A do governo militar dentro de uma estrutura democrática onde o Congresso tinha seu papel, o Executivo com os Generais indicados por esse Congresso eram os Presidentes, e o povo que vivia sem nenhum problema, pois quem não devia não temia!
E quem devia eram os guerrilheiros e terroristas que promoviam com extrema violência atos que agrediam a paz social do povo... Então, o governo militar, dentro de suas limitações e estrutura, se organizou para o atrz enfrentamento com emprego de armamento e pessoal especializado no combate de uma guerrilha que infernizava a paz social!
E a contra mão desse contexto com a ”organização e treinamento da guerrilha” para a execução dos fins propostos pelas cartilhas comunistas no desgaste e da moral do governo e de suas tropas empregadas nesse combate! Testemunho ainda, que, eu participei dos processos de captura do guerrilheiro LAMARCA na selva do Vale do Ribeira com as tropas da 2ª Divisão de Exército incluindo o nosso tradicional 5º BI (5º BIL).
Bem, dito isto, mantenho minhas convicções na defesa dos militares perseguidos e prejudicados nas suas carreira pela orquestração revanchista que desaba sobre eles, com mentiras, falsas acusações, e testemunhas pagas para dizerem mentiras.
Jose Alfredo – Subten do Exército – 5º BIL – Lorena-SP.