O ATAQUE...
O ATAQUE E A TOCAIA
Numa análise fria dizemos que os militares, nos tempos da guerrilha e do terrorismo, de 64 em diante, “atacavam de frente”, enquanto os “terroristas e revolucionários” o faziam de tocaia ou usavam o fator surpresa como estratégia!
Os terroristas estavam sempre de campana, para seus botes criminosos. Tocaiavam as vítimas e as surpreendiam assassinando-as ou sequestrando-as. As provas estão nos diversos textos dessa história, que falam e mostram com fotos, e em detalhes, o planejamento para tais execuções!
Oficiais do Exército dos USA foram assassinados na frente de suas famílias... A sentinela, o Sd MÁRIO KOZEL FILHO na guarita do Quartel General do então II Exército foi trucidado de madrugada no seu posto de serviço, por uma bomba que explodiu quase em cima dele... O Tenente PM ALBERTO MENDES JUNIOR teve seu crânio estourado por uma potente coronhada no Vale do Ribeira... Outras vítimas perdiam suas vidas com explosões em aeroportos e outros pontos de grande concentração de pessoas!
Sentinelas militares eram surpreendidas à noite e atacadas em tentativas de roubarem e tomarem seus fuzis. Bancos eram assaltados para auferirem recursos, que possibilitassem a aquisição de armamentos, no enfrentamento às forças de repressão do governo militar!
As forças militares como foi dito, empregavam suas táticas de combate. Organizavam-se em Pelotões e ou Grupos de Combate num contexto de guerra de guerrilha, como o fora no Vale do Ribeira (patrulhas de reconhecimento e combate, esclarecedores, rastreadores, e, postos avançados de observadores)...
Enquanto que, os guerrilheiro sem preparado militar, aproveitavam-se da surpresa para seus ataques de tocaias em pequenos números de componentes, Aprendiam viaturas em percursos na mata (exemplo da guerrilha no Vale do Ribeira)... Contavam com o apoio de alimentação e água dos mateiros e populações ribeirinhas, bem como com as informações da preença dos militares.
Mas, o período noturno era o mais oportuno para suas ações terroristas, principalmente sobre as sentinelas que estavam de guarda nas guaritas dos quarteis e de outras organizações militares, como foi o exemplo do Hospital Geral do Exército no Cambuci em São Paulo atacado à noite com farto roubo de fuzis.
Mas era comum ainda as explosões, ainda que sem vítimas, mas com a clara intenção de abater a moral da população e das forças militares de repressão. Essas bombas eram explodidas nos aeroportos, teatros, logradouros públicos, próximas de Instituições e departamentos.
Era comum, nas estratégias guerrilheiras, os sequestros relâmpagos de embaixadores, representantes de governos estrangeiros, como moedas de trocas com exilados políticos banidos do Brasil e cumpriam suas penas nos países do exterior.
Entre mortos e feridos foram 19 (dezenove) terroristas antes do AI/5 e 119 (cento e dezenove) pessoas inocentes sem nenhuma vinculação com a luta politica.
As esquerdas alegam que o Regime Militar, ao longo de 21 anos, matou 424 dos seus militantes. É um número provavelmente inflado. Mortos comprovados são 293 – os outros constam como “desaparecidos” “desaparecidos” e se dá de barato que tenham sido mortos por “agentes do regime”. Nessa conta diga-se, estão quatro militantes da ALN-Molipo, que foram mortos pelos próprios “companheiros”. Ela também inclui os que morreram de arma na mão no Araguaia.
O que não se diz é que o terrorismo de esquerda matou nada menos de 119 pessoas, muitas delas inocentes que nada tinham a ver com a luta.
Outra característica dos guerrilheiros revolucionários nos dá conta de que eram covardes, pois tinham a práticas do “justiçamento” (matavam e eliminavam seus próprios companheiros de luta, quando estes, por alguma razão, vazavam informações secretas e comprometedoras. Haviam os “conselho de justiçamento”, muito comuns na guerrilha do Ribeira e do Araguaia.
Então, a luta insana entre militares e guerrilheiros apresentava como suas respectivas estratégias, “os ataques frontais e com incursões de grandes efetivos e armamento” e as respostas dos terroristas, que, se aproveitavam dos fatores surpresas para minar a moral dos grupos militares!
Jose Alfredo – Jornalista e Subten do Exército Brasileiro – 5º BIL.