AMOR À VIDA

Infelizmente, gastamos mais dinheiro com remédios paliativos do que com alimentos saudáveis, constato com imensa tristeza. Nas minhas tardes rotineiras, após uma leve e tranquila caminhada, sento para espairecer de frente a uma farmácia do shopping próximo do condomínio onde moro, livro a tiracolo para aproveitar o tempo e ler, de quando em vez parando para observar as pessoas entrando e saindo, e percebo, assustado, a grande quantidade de pessoas comprando sacolas cheias de remédios os mais variados. O vai e vem desses consumidores da medicina alopática, talvez muitos deles se auto medicando, na minha visão, demonstra realmente o quanto a humanidade esqueceu de buscar uma melhor qualidade de vida com boa alimentação natural, exercícios físicos e a espiritualidade, esse tripé capaz de proporcionar corpos sãos em mentes sadias.

É bem provável que busquem nos remédios, não todos é óbvio, pois certamente existem os que necessitam seguir as receitas médicas devido a problemas reais de saúde, o bem viver existente apenas e principalmente nas salutares práticas da medicina natural, da reeducação alimentar e dos cuidados com o próprio corpo e suas necessidades. Claro, nunca é fácil desapegar-se de hábitos arraigados de anos, em especial os de menor esforço, mas se todos se conscientizarem da importância de ter uma saúde resistente, imunidade alta e bem-estar constantes, haverá mais procura por alimentos orgânicos e produtos naturais, fugindo dos industrializados, e menos remédios serão necessários.

A atividade de cozinhar, preparar as próprias refeições, escolhendo os melhores e mais frescos produtos, se possível diretamente dos pequenos agricultores que praticam a atividade sem o uso de defensivos agrícolas, é um dos caminhos preciosos para escapar da armadilha dos diversos remédios de farmácias, atalho inclusive para desviar-se do perigoso abismo da auto medicação, este sim um buraco negro do qual nem sempre se pode sair ileso.