Até Logo, Arnaldo Jaboir

Eric do Vale

Durante o expediente, recebi uma mensagem, pelo celular, de alguém me dizendo o seguinte: '"Lamento o falecimento do Arnaldo Jabor". Aquilo só poderia ser fake news. Para tirar essa história a limpo, consultei o Google, mas para a minha surpresa, e desgosto, era verdade.

A primeira vez que ouvi falar nele, foi no Jornal da Globo. Aquele cara engravatado fazendo um comentário sobre a força das facções criminosas, no Rio de Janeiro. Detalhe: isso ocorreu em 1996, quando a palavra facção não era bastante comum em nosso vocabilário.

Posteriormente, vim saber que além de jornalista, ele também era cineasta que vinha escrevendo crônicas e fazendo comentários nos telejornais, ganhando reconhecimento nacional.

Tornei- me um telespectador assíduo do

Jornal Nacional, porque me interessava vê-lo entrar em cena e "dar o seu recado".Futebol, política ou qualquer outro assunto, Jabor sabia como ninguém expressar aquilo que o cidadão tinha vontade de dizer.

Naquele momento, eu era um adolescente que, em plena fase da descoberta, resolvi me aventurar na literatura redigindo crônicas, tendo ele como referência.

Jabor, meu caro, infelizmente, você foi mais uma daquelas figuras que não tive o prazer de conhecer pessoalmente; contudo, onde quer que esteja, aqui deixo o meu Muito Obrigado !