Pão sírio em meu subconsciente
Tenho muito à dizer sobre o pão sírio, uma iguaria milenar, criada pelos judeus, isto é, se não mentiu esse tempo todo o pentateuco, em especial aquela história do êxodo. No entanto, contenho-me e poupo ao estimado leitor de continuar destilando minha sabedoria e assim atrair a sua antipatia, e por hora, farei a receita “sanduíche no pão sírio” com lombinho, queijo prato e maionese, que descansam na geladeira. E para beber: “Suco de maracujá”! Brincadeira, quis copiar o nome da música de João Donato; na realidade, foi uma vitamina de morango que tomei. O pão sírio me traz à mente uma lembrança ruim, de quando fiquei perdido na serra do mar, aonde tinha para me alimentar apenas ele e uma latinha de atum. Na terapia contei em detalhes ao Doutor Miro sobre minha questão com o pão sírio, ele me medicou com pílulas coloridas e potentes, daí então, meio que superei essa questão e tals, jogando-a (junto com outras obscuridades mentais) para uma gaveta esquecida em meu subconsciente.