ERRO DE AVALIAÇÃO
Há um ditado antigo que diz: O BOM JULGADOR, POR SI, JULGA OS OUTROS. Se bem analisada essa premissa quer dizer que o julgador deve se imaginar na situação que originou o acontecimento e como seria o seu proceder.
Talvez pensando assim e imaginando que todos têm a mesma pífia preparação e visão tacanha sobre a maioria dos fatos, o presidente do TSE, no afã de dar uma justificativa para seus reiterados e inflamados discursos sobre a “inviolabilidade e total confiabilidade” das urnas eletrônicas, caiu na besteira de nos últimos meses de 2021, convidar vários seguimentos da sociedade para referendarem tais afirmações.
Entre esses foi chamado o Exército Brasileiro que mandou seus Oficiais especializados em guerra cibernética.
Acontece que essa nova geração que já nasceu com um celular na mão é extremamente preparada nos meandros da informática, os quais, as pessoas da idade do presidente do TSE, sequer imaginam como funcionam. Claro que há várias exceções, mas a julgar pelos antecedentes do referido senhor, ele está anos luz de distância desses privilegiados, assim como eu também estou.
Findo o exame onde foram constatadas inúmeras e variadas falhas de segurança, os Oficiais do Exército fizeram o relatório recheado de perguntas que têm que ser respondidas pelo pessoal do tribunal responsável pelo funcionamento das urnas, transmissão de dados, totalização, etc.
Até hoje as respostas não vieram e, pelo que se imagina, não virão por tratar-se do reconhecimento das fraudes institucionalizadas e dos responsáveis por elas, com a possibilidade de ficar também esclarecido por ordem de quem foram apagados os rastros deixados pelo hacker que, em 2018, esteve por nove meses “passeando” na informática do tribunal, com possibilidade de ter alterado vários procedimentos que não podem ser auditados e que, sem qualquer justificativa plausível, tem uma sala secreta para determinar os eleitos em frontal desrespeito ao princípio da transparência do escrutínio, o qual, obrigatoriamente, deve ser feito às claras na presença do público.