MANIFESTAÇÕES DE PAPA FRANCISCO SOBRE A MORTE, REFLEXÃO SURPREENDENTE DO PAPA EMÉRITO.

Surpreendente para o mundo católico, para mim recolho como cristão, SEM SURPRESAS.

Universalizado o temor da morte, como externado, por óbvias expressões, na dicção de um dos mais expressivos líderes espirituais do mundo. Essa a singularidade do fato, que antes de beneficiar a extinção da personalidade para quem medita sobre o ascensional e indaga, sustentado pela fé, imaterial, traz e forma exclamação inusitada.

Nasce um aforisma criado pelo Cardeal Ratzinger, o Papa mais eminente em termos de intelectualidade.

A surpresa exclamativa justifica-se. Quem somos nós com todos os pecados históricos da igreja, diante de um papa de extraordinária performance na construção das letras sacras e sociais?

Fica um travo que seca a garganta e faz muda qualquer interrogação para justificar o injustificável O ministério do exemplo não quer barreiras.

Destaque-se o apelo de Jesus de Nazaré, para justificar, e esmorecer um pouco diante da afirmação, temor das sombras. Temos a aflição , o TEMOR DO CRISTO sofrido, pendendo da Cruz, diante da morte iminente: ABBA (pai), por que me abandonaste?

Devemos olhar a vida – sagrada- o maior bem do qual decorrem todos os outros, diante da inexorável extinção que virá; reflete o Papa Francisco. Por variados meios se chega ao entendimento, à compreensão. Isso, esse enfoque traz nova visão, dimensionamento maior de como se deve proceder e agir, enquanto estamos vivos. NADA DE NOVO PARA OS HOMENS DE BEM, QUE LABORAM O MELHOR PARA SEUS PRÓXIMOS.

Os Apêndices listados soam como obviedade, viver na caridade, na irmandade, na solidariedade, etc.

E o que diz, ao que exorta, nenhum ser de mediana inteligência desconhece, MAS É O PAPA. Sempre bom repetir como devem ser as condutas.

O que chega com extraordinária diversificação, E ENTÃO SURPREENDE, é a manifestação de Ratzinger, o Papa Emérito, o grande intelectual católico referido por Papa Francisco, sic:

“Papa emérito Bento XVI disse nesses dias atrás, falando de si mesmo, que ele está diante da porta sombria da morte. É bonito agradecer ao Papa por ter essa lucidez aos 95 anos de dizer que está diante da porta sombria da morte.”

Todos nós, homens, Papas ou não, Homem como foi Jesus de Nazaré, nada sabemos ou conhecemos dessa porta, só sabemos que um dia ela se abre e por ela vamos embora. PARA ONDE?

O Papa emérito nos diz que não se sabe ao pé da letra, uma porta sombria, sombras não possibilitam visibilidade. Figura de retórica? Só isso? Não, a significação é extremada.

Há autoridade de quem deve por força da existência culminada com o Papado estar acreditado que não existem sombras, que elas são supridas pela fé. DIVULGAR ESSA CERTEZA. Ao contrária de sombras, luzes.

Nós, frágeis seres, buscadores e questionadores, em que plano estaríamos nesses interrogativos?

"É apenas através da fé na ressurreição que podemos olhar para o abismo da morte sem nos deixarmos dominar pelo medo. Não só: mas também podemos atribuir à morte um papel positivo", disse Francisco na Audiência Geral desta quarta-feira.

Lucrecio, poeta romano, desafiou a lógica onde ela não existe, sic: “Religiões e deuses foram criados por temor à morte”.

Qual o maior bem que temos? A vida, responde-se. Por isso se aspira UMA VIDA ETERNA, PELA PAZ CELESTIAL.

Só nos esquecemos que a morte, a finitude da infinitude, é realidade, pois a segunda do TODO EXISTENTE, já trará a paz, pois não mais existirá, doença, sofrimento e morte.

Francisco nos remete a um bom desfecho diante dessa singularidade manifestada por Ratzinger: "procuramos de todas as maneiras banir o pensamento da nossa finitude, iludindo-nos em pensar que podemos retirar o poder da morte e afastar o temor. A fé cristã não é uma forma de exorcizar o medo da morte, pelo contrário, nos ajuda a enfrentá-la."

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 12/02/2022
Reeditado em 12/02/2022
Código do texto: T7450761
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