CONJETURAS. MESMO QUE DE NOVO.

Quinta-feira, 10 de Fevereiro de 2022

É interessante o viver nesses tempos atuais. Os ditos modernos. E isto tem causado problemas a muitos. Tantos aos velhos quanto aos novos. Só que de modo diferente entre ambos. E tudo isso tem a ver apenas com um aspecto da vida: a velocidade dela. Será que a Terra aumentou sua movimentação rotativa? Talvez sim; talvez não. Mas quem quiser detalhar tal situação é favor ir em busca dessas explicações.

Dessa forma isso ajuda a alguns, os mais novos, e atrapalha a outros, os mais velhos. Mas o certo é que tal situação apresentará um empate nessas diferenças. Não haverá vencedor. Isto porque as perdas circunstanciais são recíprocas. Enquanto aos mais velhos as dificuldades do modernismo são nítidas, aos mais novos também. E neste caso é explicável pelo fato das coisas hoje serem mais fáceis pela presença da tecnologia, o que não havia tão desenvolvida em passado nem tão remoto.

Então vejamos: quando alguém nesses dias atuais diz que não consegue viver sem o celular, bem como não tem tempo para nada, isso só mostra um grande desajustamento circunstancial. E paradoxal. E talvez seja por isso que não observam muitas coisas que os mais velhos o fazem.

A qualidade laboral sem o aparato tecnológico obrigava aos daqueles velhos tempos aprimorar-se em suas labutas. Mesmo que atualmente os novatos devem obedecer. Mas quem realiza a maior parte das tarefas, hoje, são as máquinas, os equipamentos, o ferramental e o instrumental. E isso mostra uma diferença muito grande nas pessoas entre si.

E todo esse avanço e também mudança, transformaram o humano. E de forma profunda, a ponto dele não possuir mais o domínio de si próprio, caso lhe falte esse aparato tecnológico. E seja lá por quais razões forem.

Interessante é ver-se certas discussões entre o trabalho e o dinheiro. No primeiro caso você pode desenvolver suas tarefas mesmo sem o segundo. Mas no caso deste, é impossível realizar-se qualquer tarefa sem o primeiro. Haja paradoxo. Infelizmente o ser humano perdeu-se. Em modo, direção e execução. Mas todos vamos vivendo. Cambaleando, dando cabeçadas. Até levando tombos. Mas a regra é uma só: seguir sempre em frente.

E isto só cessará com a nossa extinção e do mundo em que vivemos. E já há muitos que andam apregoando que essas situações não estão distantes de acontecer. Paciência.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 10/02/2022
Código do texto: T7448927
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