Amor e ódio no esporte
Flow Sport Club surgia como uma ideia genial, um narrador profissional, torcedores e comediantes trazendo a resenha durante a partida nas transmissões do You Tube do Campeonato Carioca. Ai no meio de tudo isso veio um discurso de apologia ao Nazismo feito no programa Flow podcast por Monark, que muito doidão pregou o direito de um partido nazista e de ser antissemita. O esquecimento dos horrores do holocausto e da II Guerra Mundial, que são tão colocados em tantos documentários e filmes sobre o período mais nefasto da história contemporânea é revoltante.
O esporte não está dissociado da realidade já falei em diversos textos nesse espaço. Não podemos tolerar atitudes que denigram a imagem da mulher, do negro, do GLBTQIA+ de forma alguma. O futebol principalmente que é nossa melhor e maior mercadoria não pode ficar desligado do seu universo. É um esporte de diversão, lazer, de resenhas. e até de gozação, mas dentro de uma esfera de respeito as minorias e aos menos protegidos pelo sistema.
É o lugar onde mais gente pobre consegue ascender socialmente através do seu talento. Onde todos são iguais sentados nas arquibancadas, pois todos pagaram um ingresso e não importa se estão no camarote, ou no setor inferior do estádios, todos estão ali para vibrar, para cantar hinos de empolgação ao seus ídolos. Sabemos que todos falham, mas os craques dentro de campo viram para gente heróis em determinado momento da partida, em um grito de gol, entalado por tanto tempo. E é assim que deve ser, o esporte como ideário de um mundo melhor, com mais oportunidades e menos diferenças sociais.