PAGANDO ALUNO PARA FREQUENTAR A ESCOLA ("Um povo corrompido não pode tolerar um governo que não seja corrupto." — Marquês de Maricá)

Nossas relações interpessoais influenciam diretamente nossa disposição para aprender e absorver conhecimento. É importante cultivar uma atmosfera de empatia e respeito, pois é através dessas conexões positivas que podemos verdadeiramente expandir nossos horizontes e enriquecer nossa jornada de aprendizado. Disse Johann Goethe: "Em toda a parte só se aprende com quem se gosta." Seria maravilhoso se pudéssemos contar com um grande número de alunos que nutrem um verdadeiro apreço por seus professores. No entanto, lamentavelmente, essa não é a realidade. Muitos estudantes expressam seu desagrado de maneira aberta e sem cerimônias, utilizando apelidos depreciativos, criando tumultos e até mesmo recorrendo à violência. Essa falta de respeito e empatia prejudica o ambiente educacional e compromete a qualidade do processo de ensino-aprendizagem, pois desestimulam o professor.

Mesmo diante dessa situação, não devo recorrer a esses sentimentos copiados dos alunos para me vingar deles, proporcionando aulas de baixa qualidade. Como um professor aventureiro, eu ensino aqueles que desejam aprender, seja lançando pérolas aos porcos ou resistindo à tentação de ser um mercenário e lançar os porcos às pérolas. Minha missão é inspirar os estudantes, despertando seu interesse genuíno pelo conhecimento. E as estratégias pedagógicas apontadas pela coordenadora são o caderninho de plano enfeitado e o domínio de classe.

A maior ameaça que um aluno pode fazer ao professor é declarar sua intenção de desistir dos estudos. E se ele decidir abandonar, de quem seria a culpa? Não podemos ignorar a existência de tantos desistentes, que ainda permanecem na sala apenas por causa dos programas benéficos do governo. Afinal, há muito mais em jogo do que aparenta. O sistema precisa encontrar maneiras de reverter essa situação e oferecer oportunidades reais de aprendizado e engajamento para todos.