Outro dia estava lendo sobre a economia verde, assunto longo, até meio chato, essas coisas que a gente lê na Pandemia para passar o tempo. Mudei então para a previsão do tempo, e li que teriamos uma nevasca. O tempo aqui em Cincinnati esta muito difícil de agüentar, temperaturas abaixo de zero quase todos os dias. Imaginem assim, vivendo num lugar em que no período de Novembro a Março a paisagem parece uma foto branco e preta antiga.
Bom, mas não era nada disso que eu queria escrever. Na verdade, queria contar sobre a fixação que o Roque tem pela cor verde. Por ele, meu vestido de noiva certamente teria sido verde. Aqui em casa, os jogos de sofá das minhas duas salas são verdes. Poltronas? Estampadas de verde. Cadeirinhas? Verdes. Tapetes, verdes. E eu, que nunca fui fã dessa cor, essa espécie de mania acabou passando para mim. Hoje, olhando de longe, meu guarda-roupa parece o retrato da Amazônia (bem antes do desmatamento). Nem preciso dizer que a fruta preferida dele é abacate batido com açúcar e leite, e lógico, com a casca de um limão verdinho raladinho por cima.
Numa entrevista recente, a ex-namorada do Roberto Carlos, Myrian Rios disse que não tinha a menor idéia do porque dele pela fixação pela cor azul, e por detestar tanto a marrom. Eu então que vivo com o Roque há mais de 40 anos, não tenho nenhuma esperança de solucionar esse mistério.
Só sei que aqui em casa - Love is Green.
Tema: Verde que te quero verde