SEM FANTASIA
SEMPRE fui alguém acesso avesso ao uso de fantasias. Fantasia nem no Carnaval. Tudo bem, sou mesmo um matuto anti-social, acanhado é desajeitado. Mais escrevo como falo, é meu estilo. Sei que meu linguajar é tosco e, não raro, colide com as normas dos eruditos.
No entanto, apesar desse veemência na condenação das fantasias ou roupas alheias e acesso à imitação, não posso negar que como todo ser humano sou obrigado em certos momentos a refrear essa minha opção. Sim, às vezes uso máscaras, ou seja, sou obrigado a demonstrar o que não sinto, pricipalmente a amigos mais chegados e ao meu entorno. Não gosto de cortar o barato de ninguém. Pode ser ima fraqueza, concordo.
Quanto à fantasia de verdade, está fica restrita aos sonhos, nos tapetes mágicos da imaginação
Confesso que estou numa fase muito sensível, igual àquela do verso de Zeca Baleiro: "Hoje estou tão à flor da pele que até um beijo de novela me faz chorar". Inté.