Somos os únicos reais nessa vida

As vezes fico me perguntando para onde vão nossas histórias. Quando lembro das dificuldades que encontramos para construir nossas vidas, muitas vezes amargando dores tremendas e do tempo que utilizamos para estudar, aprender, praticar e conseguir emplacar nossas ideias.

Fico triste quando constato que os nossos maiores inimigos são pessoas como nós. Pessoas amargas, sombrias, invejosas, fracas e, tão perdidas no mundo quanto nós. Na minha visão a vida é um barco desgovernado, onde todos nós deveríamos nos unir, pois somos os únicos seres reais que conhecemos.

No entanto, me alegro em saber que nossos maiores amigos são pessoas como nós. Pessoas leves, alegres, cheias de ideias e amor para distribuir sem custo algum. Pessoas que se agarram a nós e que se deixam agarrar por nós, pois entendem que no desconhecido, as únicas coisas seguras surgem do aperto de nossas mãos.

O que mais me mete medo nessa vida é o silêncio, justamente esse elemento tão valorizado pela escória ruim do nosso mundo.

Viva aos artistas, cientistas, escritores, intelectuais e todos aqueles que ousaram municiar o mundo de dias melhores, com mais luz no sentimento e cultura.

Que a vida nos proteja dos ruins, que um dia foram puros, mas, que escolheram ou foram obrigados a escolher o lado das mãos e das mentes que lutam por um poder volátil, digladiando com grupos de igual teor de maldade, passando por cima de inocentes e de pessoas de verdade, que caminham com objetivos bem traçados e voltados para o humano.

Que a vida também ilumine àqueles que terceirizam até seus atos de generosidade, muitas vezes para proteger suas vidas fracas e com pouco conteúdo. Viver é muito bom, mas, lógico que essa afirmação não tem condições de ser a mesma para todos os humanos, frente as inúmeras quantidades de mazelas existentes.

Esperamos que nossos mortos estejam vivos e felizes em algum local e de algum jeito, pois é para lá que um dia certamente iremos.