Deixar fluir é um exercício e tanto, trata-se de permitir a sucessão natural dos fatos, observando o que se apresenta com calma e tranquilidade. Não é deixar de agir.  Simplesmente não agir de forma precipitada; fazer uma pausa para tomar fôlego, sem pressa e afobação. 

No esforço de resolver todas as pendências, aceleramos processos e geramos mais ansiedade, e doenças crônicas exigem muita paciência, vamos ter que nos cuidar o resto da vida. Alguns dias serão bons e outros complicados, medicamentos podem parar de funcionar, tratamentos mudam, vamos precisar encarar essas mudanças da melhor forma possível. 

 

Recentemente iniciei um novo medicamento, ele ainda não está fazendo o alívio que eu desejo, mas está começando a melhorar as inflamações. Cada corpo reage de uma forma, então não adianta eu me basear nos efeitos que a minha amiga alcançou. Tem efeitos colaterais? Têm sim, mas se eu ficar ‘’matutando ou ruminando’’ sobre isso, não vou conseguir perceber detalhes sutis como o meu ombro menos dolorido. É uma leve melhora, mas é o início! 

Fluir é abrir espaço, sem tentar controlar ou reter; apenas permitir fluir  os pensamentos, emoções, sensações e preocupações. Com abertura para perceber as mudanças; o momento mágico da vida sempre se renovando. 

Livremente inspirado num momento mágico após uma prática de mindfulness. 

 

Giselle Sato
Enviado por Giselle Sato em 18/01/2022
Reeditado em 18/01/2022
Código do texto: T7432055
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