Poesia no boletim meteorológico
Cheguei à conclusão de que o boletim meteorológico é além de tudo, uma fonte de termos poéticos, pois, o nascer do sol se dará às 05:31 da manhã, que todos saibam! A lua cheia está entre nuvens. Mais tarde teremos o sol rodeado de pesadas nuvens cinzas, semelhantes às asperitas.
Ocorrerá durante a madrugada uma moderada variação de temperatura, já durante o dia, os ventos soprarão na direção noroeste à uma velocidade de 3 km/h.
Como não admirar a poesia contida na expressão: “o ponto de orvalho é de 18° agora”? Tenho vontade de criar e conjugar o verbo “orvalhar”: orvalho, orvalhas, todos orvalhamos à um determinado ponto!
Sinto-me como se estivesse em um lugar espaçoso ao ler no boletim meteorológico que a umidade do ar está em 92%, meus alvéolos pulmonares dançam contentes em condições climáticas tão agradáveis! Mas, no quesito “visibilidade” as coisas não soam tão líricas assim, pois há um alerta de que uma névoa seca, mais tarde, afetará a visão do horizonte.
Agora, minha sensação térmica a esta hora da madrugada é de um frescor perfumado, dormirei algumas poucas horas e para além das horas dormidas, o sol se porá às 18:58 em ponto! É o que me informa o boletim do tempo em meu celular.