Divergir é preciso. Concordar não é preciso.
Antigamente, diziamos: "cada macaco no seu galho." Hoje, dizemos: "cada um no seu quadrado."
Do seu galho ou do seu quadrado, especialistas divergem entre si, a respeito da vacinação de crianças entre 5 e 11 anos, contra a Covid-19.
E essas divergências ocorrem até em países mais civilizados do que o Brasil. Se fosse só aqui, a culpa seria exclusivamente do Bolsonaro.
Certa vez, num encontro sobre saúde, tive de usar a minha franqueza, dizendo: "engana-se quem pensa que a corrupção só existe no meio político. Ela ocorre em todos os segmentos da sociedade."
Interesses econômicos atropelam a ética, a moral e a dignidade de determinados profissionais, em prejuízo da sociedade.
Quem sabe o que ocorre em laboratórios, farmácias, hospitais, setor biomédico, quando a saúde fica atrás da economia?
Assim , encerro com o mesmo título: "divergir é preciso, concordar não é preciso."