REFLEXÃO DE UMA BORBOLETA
Sei o que levo deste livro "O Diário da Borboleta azul " é o que aprendi escrevendo um simples diário em crônicas. E não são técnicas de escrita aprendidas em algum curso. Nunca fiz curso de "escrita criativa e coisa tals". Nessa época nem existia estes cursos que hoje bombam na net.
Levo comigo a coragem por ter conseguido encarar os meus monstros internos de frente. Os demônios que sempre me atormentaram mas, que venci e assumi meu papel no mundo reconhecendo-me como escritora. "Demorou um cadim".
Minha terapeuta tinha razão quando disse que,
“A luta com o meu “eu” acabou favorecendo a minha arte.
Arte essa que sempre existiu em mim. Por isso a constante busca por longos anos em " não desistir de mim".
Essa busca alimentou a minha escrita e tornou possível um sonho de menina, e agora, de mulher ou quem sabe, de um pintor que deseja ver a sua "obra feita". Assim me sinto.
Não quero jogar palavras ao vento e sim, quero que produzam frutos, assim como o artista joga as tintas na tela e espera seu efeito. Ainda que eu não entenda no momento, sinto que é isso o que Deus quer de mim e, apenas vou obedecer o que Ele me disser pra fazer. Nenhuma história se escreve sozinha, então que o maior pintor desse mundo possa me guiar.