NOSSAS ESCOLHAS

Nossas escolhas ao longo da vida, boas ou más, definem as consequências subsequentes e o que nos espera no amanhã. O problema, no entanto, é que nem sempre nos lembramos disso, ou até mesmo não nos importamos pensando que tudo dará certo, que o mundo não dará voltas e ficaremos bem por todo os anos vindouros, qualquer que seja a escolha feita. Excesso de otimismo, sem dúvida, causado pela euforia do momento.

Somos, quase sempre, compelidos pela intempestividade se temos uma escolha iminente, de pronta e imediata decisão, que precisa ser tomada e que, em especial, vagueia pelos caminhos sorrateiros dos caudalosos rios passionais. Um desastre anunciado, poder-se-ia afiançar, quando a atitude se torna impensada nas escolhas difíceis e causadoras de reflexos não lembrados no instante decisivo.

Muitas vezes, vidas inocentes sofrem os apuros e os males provenientes de uma opção mal escolhida, pois somos elos de grande corrente familiar, estamos ligados e interligados com entes queridos elementares em nossas vidas. Assim, caso algo nos afete em decorrência do que achamos por bem escolher em qualquer intervalo da jornada da existência, certamente respingará também nos demais de nosso convívio, tanto tristeza quanto alegria.

Infelizmente, não podemos fugir sempre das escolhas, elas continuarão pontuando nossos passos, estarão diante de nós quer queiramos ou não. Por conseguinte, o mais importante e plausível é encara-las com sabedoria e ponderação, pensar bem antes de bater o martelo, focar nas possibilidades e consequências, boas ou ruins, delas advindas. Após, então, fazer a melhor e mais coerente escolha.

Gilbamar de Oliveira Bezerra
Enviado por Gilbamar de Oliveira Bezerra em 10/01/2022
Reeditado em 11/01/2022
Código do texto: T7426583
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