Ainda, sobre a virada
Certamente, a maioria de registros e postagens de textos têm alguma motivação, que funciona como empurrão ao trabalho de escrever.
Neste caso, o ambiente da passagem e início de novo ano e um pensamento de Paulo Freire que me foi enviado por amigo dos tempos de “Paulicéia Desvairada”. Amigo que, entre outros textos, o utiliza em suas consultorias a empresas e em treinamentos de seus gestores.
Faz quase trinta anos, escrevi texto sobre o comportamento humano na virada de ano, para, dentro de método de trabalho produtivo a “analfabeto musical”, escrever letra e compor para a série “Celebrações”. Além disso, manifestei em alguns outros textos opinião sobre sairmos, por meio pacífico, desse processo de subdesenvolvimento e estagnação nacional.
Paulo Freire, educador e filósofo conhecido por criar metodologia de ensino. Tem grande reconhecimento na Alemanha, onde método derivado do seu foi amplamente utilizado na integração das crianças da Alemanha socialista integrada à capitalista. Também, utilizam seu método para ensino do idioma e integração de refugiados.
Mas, o peso maior da mobilização para escrever foi o fato de encontrar nesse pensar de Freire reforço de peso sobre opiniões críticas ao comportamento nosso pela virada de ano e sobre a incapacidade de organização, independentemente dos chamados por interesses partidários, para a criação de Agenda de Luta Pacífica por reformas, mais do que sabidas e reconhecidas como necessárias, e, em grandes e permanentes mobilizações, ou por meios legislativos de iniciativa popular, exigirmos sua realização. “Movimento Social Popular, Suprapartidário de Reconstrução Nacional”.
O texto de Paulo Freire, ou melhor essa pérola do pensar: “É preciso ter esperanças do verbo esperançar, porque tem gente que tem esperanças do verbo esperar. E esperança do verbo esperar não é esperança é espera”.
“Esperançar é se levantar, esperançar é ir atrás, esperançar é não desistir!
Esperançar é levar adiante, esperançar é juntar-se com outros para fazer de outro jeito”.
O comportamento de desejos, esperanças do verbo esperar e até de euforia na virada de ano certamente, a única coisa de novo presente no ano que virá será o calendário, que escutei, faz tempo, chama-lo de “folhinha”. De novo somente a “folhinha” ...
Adeus homem velho, feliz homem novo
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