DESMERECIMENTO MERECIDO! ("Os que agem com o próximo sob calúnias, estão na verdade desmerecendo a própria dignidade". — Dylugon)
Em plena confraternização dos professores, no final do ano letivo, uma mãe veio me elogiar, dizendo que seu filho gostava muito de mim. Então uma professora da primeira fase do fundamental, enciumada, menosprezou-me, contradizendo aquela mãe em minha frente — não é isso que dizem dele, os alunos não ficam em sua aula. Comparei a atitude da colega com o STF condenando o ex-presidente Bolsonaro por não ter tomado a vacina da Covid-19. Por isso, retruquei, valorizando o elogio da mãe constrangida: — Os bons alunos ficam comportados, sim, e o seu é um dos melhores. Eu ofendido estou até hoje, pensando: Se essa professora é boa mesmo, por que os meus alunos do sétimo ano, alfabetizado por ela, não sabem ler e nem escrever? Muitos não fazem o próprio nome corretamente! Mas, sei valorizar o que é importante e não vou me deixar abalar pela inveja alheia. O que ela não sabe é que cada um tem sua metodologia; todavia, o foco deve estar na educação dos alunos, que é o mais importante.
Por conseguinte, sou obrigado a perguntar-me novamente: Qual é o objetivo primordial da escola? Será só o ganha pão de muitos! Ou é como disse Albert Einstein: "Educação é aquilo que fica depois que você esquece o que a escola ensinou".
Na escola, às vezes, o alunado não ajuda; é assim: Marginais são aceitos sem filtragem alguma, comem, divertem-se e cumprem seus intentos malignos, ameaçando, intimidando professores e colegas. E não são casos isolados; mas, abundantes! Basta olhar os noticiários. O milagre sou eu com 30 anos de sala de aula e ainda estou vivo e trabalhando na escola. E se a escola excluir alguns inadequados, o Conselho Tutelar traz de volta. Então, muitos continuam órfãos de atenção, ignorados pelos os professores técnicos de pedagogia apenas, e assim o indisciplinado continua perturbando o atencioso para ser visto, pegando carona no prestígio do outro para permanecer ali. A realidade é esta: Alunos marginais intimidam professores e colegas, e são aceitos na escola sem filtro. A exclusão não funciona (nem reprovação existe), e os professores se culpam mutuamente. CiFA