DEZ DIAS DE 2022
DEZ DIAS DE 2022
Há dez dias é 2022. Até o momento, o verão não deu as caras, a lua sumiu, o céu está carrancudo, a chuva chove, as represas não enchem, as inundações inundam, nada que motive comemorações. Quem anda comemorando ainda as festas de final de ano, arrastando multidões, é o vírus. Agora, parece que vem acompanhado de sua parentada, a família dos H, alguns nascidos numa entre safra, entre viagens a Europa e EUA e sabe-se lá se há nascituros.
Pelo andar da carruagem, a festa não tem data para acabar e viraliza pelos quatro cantos do planeta.
Para os mortais, recomenda-se a tática PVC (prudência, vacina, cuidados) e também uma variante PVC (pinga, vinho, cerveja) em doses controladas, suficientes para afastar-se da demência. A solução também é uma variante PVC (perseverança, vida, ciência). Escrevo esta crônica após minha caminhada diária de 10km as 04:30h, sem lua, céu cinza, garoa, mas crente que tudo voltará ao normal, porém diferentemente do que até hoje vivemos, seja nos costumes, relacionamentos, hábitos, economia, prioridades, e, entendimento do que é fundamental para o viver, a começar pelo respirar mascarado, sem carnaval.