CRÔNICA

A TRAGÉDIA DE CAPITÓLIO

Marcados para morrer porque não têm a noção do perigo! Pagam pra ver as coisas acontecer! Na tragédia de Capitólio observam-se as repetidas vezes que pessoas mais prudentes do perigo iminente, avisavam com insistência o que estava para acontecer minutos depois.

Mas, a insolência mortal dos que estavam nos barcos próximos pareciam anestesiados ante o sinistro acidente, que acabaria caindo sobre eles uma enorme pedra de toneladas de peso, ceifando suas vidas!

O que se vê nestes tempos de chuvas fortes, são grupos de turistas sobre os leitos de riachos nas montanhas, e que a qualquer momento são surpreendidos por gigantescas trombas d’água que levam de roldão tudo e todos!

Famílias inteiras que moram em casebres nos barrancos que certamente podem desabar... Motoristas que se arriscam a dirigir com chuvas nas rodovias movimentadas, expondo-se a acidentes fatais que sempre acontecem... Banhistas que permanecem na água e nas praias por ocasião das tempestades com raios... Pedestres que abusam andar sobre fios elétricos derrubados ao chão que podem “eletrecutá-los e matá-los”... Desavisados que, nos momentos de tempestades e ventanias, se escondem sobre árvores de grandes portes com o perigo de serem atingidas pelos raios ou soterradas pelas quedas dessas árvores...

Tenho observado o quão irresponsáveis são os jovens e alguns adultos, quando não respeitam os limites de perigo nessas situações de grandes riscos durante as tempestades, enchentes, queimadas, fios de alta tensão no chão, nas praias, no mar, nos rios, todos querendo desafiar o perigo e mostrarem-se valentões a encarar a fúria da natureza!

Tais procedimentos fazem eco ainda durante a validade do “fique em casa” nesta plena pandemia que ainda não acabou, por ocasião dos grandes públicos, que começam a voltar aos estádios de futebol, “sem máscaras, nem distanciamentos, assim como nas baladas, barzinhos da madrugada” e sem nenhuma parcimônia mostram condutas como se nada disso está ocorrendo!

A “insolência e a teimosia” de uma grande parcela do povo, se misturam à uma grande dose de irresponsabilidade social contribuindo para o aumento da propagação da atual variante “ÔMICRON”!

Se o povo tivesse mais respeito pelos limites dos perigos nessas ocasiões, certamente teríamos diminuído muitíssimo os índices de mortalidade com esses tipos de acidentes que todos os anos acontecem neste período de início de ano novo!

Jose Alfredo - jornalista

Jose Alfredo
Enviado por Jose Alfredo em 09/01/2022
Reeditado em 09/01/2022
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