DOS AFETOS...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

IMAGENS GOOGLE

 

 

 

Vive-se um tempo de grande incerteza, de falta de esperança e confiança no futuro. Aprendemos que não se podem desenhar grandes projetos pois eles, por um acaso qualquer, podem sair frustrados.

Carecemos de afetos, a saudade sentida pelos abraços e beijos foi cruelmente abafada pela máscara, pelo distanciamento e em extremo, pelo confinamento. Em substituição surge a nova moda, do toque de antebraço ou de punho…

Durante muito tempo o distanciamento impôs que só comunicássemos à distância, determinou o fecho de escolas, academias, cinemas, a suspensão de atividades culturais em geral, e como consequência das restrições generalizadas, também o comércio e a hotelaria e a restauração sofreram bastante, houve muitas insolvências.

Idosos retidos em lares viram os parentes através de um vidro e muitos deles faleceram antes de voltar ao contato direto com seus entes queridos.

Crianças não foram durante muito tempo ao playground porque os parques foram fechados como medida higiénica, os pais têm de fazer teletrabalho em casa e ao mesmo tempo cuidar dos filhos pequenos.

Entretanto, os políticos discursam sem máscara e sem distanciamento, promovendo despudoradamente grandes comícios.

Temos saudades dos afetos da família e amigos, da convivência em proximidade, do toque, do abraço e do beijo.

Fazem tanta falta…

Quando tudo isto terminará?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ferreira Estêvão
Enviado por Ferreira Estêvão em 09/01/2022
Reeditado em 15/01/2022
Código do texto: T7425202
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.