Até poucas décadas, se via uma ideia nascer, desenvolver e pôr-se em prática.

A sociedade usufruía por muitos anos daquela invenção, até sua inovação.

As histórias das mudanças e avanços eram contadas aos filhos, netos e bisnetos sobre aquilo que se viu surgir e evoluir, a exemplo do 14 bis, da máquina de datilografia, da fotografia etc.

É possível, pela velocidade das transformações tecnológicas, que as pessoas que nasçam nesses tempos modernos não tenham histórias de invenções, em vigor, para contar aos seus filhos, pois muitas delas terão desaparecidos sem que parte da sociedade tenha sequer aprendido a dominar o seu funcionamento.

É a modernidade! E isso é bom.

Mas, bom mesmo, seria que parte das inovações pudessem contribuir para reduzir as desigualdades sociais e ampliar a solidariedade.

Ah, aí seria utopia.

 

Iêda Chaves Freitas

06.01.2022