"Cada um no seu quadrado"
Antes, para o mesmo significado, diziamos: "cada macaco no seu galho." Com isso, queríamos dizer que respeitávamos a competência de cada um. Não iríamos meter o bedelho naquilo que não estava ao nosso alcance.
Se não sou engenheiro, não teria como ajudar nos estudos da construção da Ponte Rio-Niteroi, uma grande obra da engenharia nacional.
Se não sou médico, não tenho como discordar com essa categoria, no que diz respeito à vacinação em crianças de 5 a 11 anos, objeto da audiência pública de ontem.
Da minha parte, apesar de algumas controvérsias sobre a vacina, fiquei com a maioria, pela lógica da ciência. Tomei a segunda, tomei a dose de reforço e tomarei quantas forem necessárias para garantir a minha completa imunização.
A minha razoável longevidade devo à medicina, que já me deu quase 20 anos de sobrevida. Não fosse a sua intervenção, provavelmente eu teria apagado a última vela às vésperas de me tornar idoso.
Hoje, orgulhosamente, bato no peito e digo: já sou adulto em velhice. Ou seja, 18 anos depois dos 60. Portanto, aos médicos eu bato continência. Que eles tenham automia dentro do seu quadrado.