Sem Medo e sem Pânico em 2022
A propósito da Pandemia da Covid-19 e o diferente comportamento da humanidade em relação a ela, deixo aqui, para reflexão, a seguinte lenda: "Um camponês se dirigia a Constantinopla e foi parado por uma senhora idosa que lhe pediu carona. Ele a colocou ao lado e, enquanto seguiam a viagem, reparou bem na expressão facial dela e assustado perguntou:
- Quem é você?
A velhinha respondeu:
- Eu sou a dona Cólera.
Assustado, o camponês mandou a mulher descer e ir andando, mas ela o convenceu a levá-la junto, prometendo que não mataria mais do que cinco pessoas em Constantinopla. Como garantia da promessa, entregou-lhe um punhal, dizendo que era a única arma capaz de matá-la. E acrescentou:
- Eu o encontrarei em dois dias. Se quebrar minha promessa, você pode me apunhalar.
Em Constantinopla, 120 pessoas morreram de cólera. Enraivecido, o homem que lhe dera carona para a cidade começou a procurá-la. Quando a encontrou, levantou o punhal que ela havia dado para matá-la e gritou:
- Você prometeu que não mataria mais de cinco pessoas, mas 120 pessoas morreram!
Mas ela o deteve, dizendo:
- Eu cumpri minha promessa. Só matei cinco. Foi o medo que matou as outras."
Ao fechar aspas, passo a reproduzir uma
frase, que diz respeito à moral da lenda: "O medo, a preocupação e a ansiedade são nossos maiores inimigos."
Então, façamos também uma reflexão sobre a Arte da Guerra de Sun Tzu, da China, onde a população é mais de 4 vezes maior que a do Brasil, e o número de mortes bem menor que o daqui. E lá a decisão é centralizada, não fica todo mundo metendo a colher.
"Panela que muitos mexem, ou sai insossa ou salgada", diz o ditado popular.