DA RESILIÊNCIA DOS CÃES À RESILIÊNCIA DOS HUMANOS ("Fogos de artifício é igual funk e forró risca faca... Nem todo mundo curte, mas quem gosta, acha que todo mundo tem que gostar também". — Ket Antonio)
Algumas cidades decretaram uma proibição para não soltarem fogos na passagem do ano, alegando o sofrimento dos cães. Proibir fogos em cidades é importante; mas, algo mais pode ser feito para proteger os animais nessas festividades: Conscientização, eventos pet-friendly e alternativas menos prejudiciais. É necessário garantir o bem-estar dos bichos. Todos têm a responsabilidade de proteger os animais. "Para um futuro próximo, os fogos serão silenciosos, e as árvores de Natal não mais existirão" – Disse Amauri Valim!
Realmente, a profecia se cumpre; está tudo mudado, os fogos de artifício não incomodavam muito os cães de caças acostumados a ouvir tiros de espingarda, no mato; e na cidade, festejavam no meio das pessoas. Ninguém incomodava ninguém. Atualmente são as pessoas que incomodam os cachorros. A mudança de comportamento humano em relação aos animais é evidente. A resiliência dos cães de antes agora é dos humanos, mas ainda há muito a ser feito para garantir o bem-estar dos animais. Soltar fogos de artifício pode ser considerado uma tradição cultural, mas é preciso refletir sobre os efeitos negativos na saúde dos animais. Devemos pensar em alternativas menos prejudiciais, como shows de luzes sem estampidos. É importante lembrar que a proteção dos animais é responsabilidade de todos. Hoje os humanos festejam à moda dos cães ou pagam multa.
Assim é o mundo! Soltar fogos de artifício e rojões na virada do ano é cultura ou tortura? "Na virada, fogos de artifício. No jogo da vida, artifícios..." (Francismar Prestes Leal). (Cifa