Final de Ano!
Final de Ano!
Vou.
Vou ceiar o cheiro do churrasco do vizinho, também fui eu quem doou o carneiro e o leitão, tenho direito!
Vou assustar e deliciar com fogos alheios, há muito não estouro foguetes. Meus amigos cachorreiros não têm razão. Não existe vida sem estresse, nem para cachorro!
Vou cuidar da Emerenciana, não estar entre os seus queridos, dói mais que a “fibrobroncospia”, sei lá, algo assim, que dói tanto, mas menos do que estar isolada de suas pessoas queridas!
Vou vigiar o bichinho que está a atemorizar as colaboradoras da Emerenciana, uma nem quer mais vir ajudar, com medo de ser devorada por um monstro, que eu já vi, é mesmo monstruoso, um sapinho quase do tamanho de um pintinho de um dia...
Vou pensar.
Vou sofrer com mãe e pai de filho esquisito. Filho esquisito é filho que sofre sem saber que sofre. Mãe e pai de filho esquisito sofrem porque não sabem porque seu filho sofre.
Vou.
Vou desejar que o ano vindouro seja um pouco, um pouquinho, já que desejos são refratários à realização, próximo daquilo que desejamos!!!
Vou.