Eu não quero ser idiota
O nosso amor parece que foi criado ontem. Se vc para de me tocar no cotidiano ele se esvai, me abandona. E depois do tempo que correu por nós são tuas palavras que sempre me trazem de volta, e eu sinto tudo por vc com uma força que me amedrontou desde o dia daquele desafio bobo, desculpa p beijar a boca que eu ja conhecia uma vida toda. É sempre igual, o beijo que eu sinto me acariciar a pele na parte de dentro. O toque que faz o mundo parecer ter algum sentido, ainda que de maneira breve. É preciso e confuso. Eu não saberia dizer das sensações que é te querer. E se abre um universo de tudo que ainda posso fazer tamanho é o buraco vazio completo nas vezes que eu entro e saio de vc. Essa talvez seja a metáfora da nossa vida juntos pq eu fico insandecida quando vc parece não querer me habitar. Uma hipérbole eufemizada, me faz entender que não consigo definir o quanto eu te desejo na minha pele, na minha carne. Vc tá todo emaranhado na minha história, e a confusão de nossas pernas parece engodar a cada dia os fios dessa rede perigosa. Eu quero sorver as adrenalinas que vc sugere c naturalidade, do jeito que sempre pareceu ser tão easy going tudo que já fizemos. P dia e p noite, para as decisões sérias e bobas, quando nos vejo irremediáveis, eu tô num desses pesadelos capricornianos, em que eu tô cercada por dinheiro, tento agarrar, segurando firme o máximo que posso pq consigo discernir bem oq importa. E eu te aperto, desesperada p te mostrar a essência do meu sentimento. As vezes eu te sinto me apertar TB c igual intensidade, as vezes vc de distrai...vc não imagina tamanho o meu desespero, eu nunca quis, amor, ser idiota, de tudo que está posto na vida, a maior ambição dos meus devaneios foi amar do tanto que eu te amo. Segura meu amor como fez c minha perna naquele dia libidinoso, me mostra que tb sou o amor da sua vida