DalaiLamaTenzinGyatsoPorChicoDoCrato
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Crônica dos Temas apresentados, Quando O líder espiritual do Tibete se apresentou no seminário em Curitiba em 2016, no qual destacou a importância da compaixão e do amor - e a perniciosidade do ódio - para a felicidade humana.
Essas coisas parecem não combinar muito com temas atuais como globalização, hiperconcorrência, desemprego e preservação do próprio emprego.
Uma análise mais atenta, porém, feita com o coração da esperança e não do medo, vai mostrar a real importância dessa reflexão para aquilo que mais interessa: a felicidade do indivíduo e de todos.
Vale a pena refletir um pouquinho sobre nosso ódio do cotidiano. Se não pararmos para pensar, o ódio domina. A causa mais comum do ódio no dia-a-dia é a frustração.
Temos amplas oportunidades de sermos frustrados em nossos desejos e necessidades. Por exemplo:
- Queremos chegar rápido, mas o trânsito nos impede.
- Queremos ganhar mais, mas o mundo objetivo nos impede.
- Queremos chamar a atenção, mas são tantos os estímulos a competir pela atenção dos outros, que não conseguimos.
- Não queremos sentir desconforto, mas o ônibus está cheio ou não aparece um táxi justamente agora, que está chovendo.
- Não queremos trabalhar tanto, mas tememos o desemprego.
Essas frustrações vão sendo acumuladas, dia após dia. Vamos experimentando raiva e ela vai aos poucos virando um hábito.
Alguns "objetos" de ódio vão se destacando.
Pode ser o chefe, o motorista lento, o colega de trabalho, o relatório semanal, o professor de contabilidade... enfim, cada pessoa tem os seus.
Conclusão: passamos boa parte do nosso tempo tendo raiva de coisas, pessoas, situações. E contra quem tudo isso se reverte? Contra nós mesmos, lógico.
Combatendo o ódio
Raiva faz mal para o corpo e para a mente de quem a tem e em nada contribui para destruir os objetos a que é destinada.
Precisamos combatê-la. Ao odiar menos...
- você relaxa
- começa a sentir mais prazer nas coisas simples
- pára de ver os outros como inimigos (e eles se tornam mais amigos)
- fica com menos medo, já que está num mundo de amigos
- canaliza a energia para a construção de coisas boas
- sua fisionomia expressa algo mais atraente
Enfim, sua vida melhora.
Melhores a sua vida já:
- Faça uma lista das situações, objetos e pessoas que despertam sua ira.
- Veja por que essas coisas "pegam" tanto em você.
- Veja se algumas das opções apresentadas adiante são válidas para lidar com isso.
Lembre-se: o problema é seu. Sua ira sempre se volta contra você mesmo. É bom cuidar disso, então.
Estratégias para combater o próprio ódio
1 - Mude suas expectativas
Se você não tiver expectativa de chegar rápido, não odiará o motorista que vai à frente. Note que muitas expectativas suas são irreais.
2 - Compreenda Maior compreensão da vida e de suas restrições naturais nos tornam mais tolerantes.
3 - Aproxime-se
Ao aproximar-se do objeto do ódio (por exemplo, uma pessoa) você poderá ver que "o demônio não é tão feio quanto parece".
4 - Perdoe Muita gente inconsciente e infeliz pisará no seu calo inúmeras vezes na vida, principalmente se você começar a subir. Perdoe, porque revidar é péssimo para você mesmo.
5 - Arranje compensação Vai frustrar-se, busque algo para compensar. Exemplo: ouça música no trânsito.
6 - Limpe a mente
Toda vez que o ódio aparecer, não fique com ele. Deixe-o passar.