PAZ. VIDA. MORTE. FÉ. CONVICÇÕES.
Onde está a paz?
Em um céu prometido?
Nas agruras de um inferno descrito por Dante Alighieri?
No silêncio das vastidões desconhecidas?
Na certeza do pó ao pó, quando não há mais temores, doença, sofrimento ou morte pela extinção pura e simples da matéria?
Em uma fé religiosa, por vezes burilada excessivamente, imaterial, inacessível a muitos por questões pessoais?
Grandes princípios nos deixaram singulares personagens da história como historiografia. Buda e Confúcio por exemplo, entre outros. O primeiro o conhecido padrinho de Cristo, nascido 500 anos antes do Redentor, o Messias.
Nenhum, contudo, ser vivo, Homem, como Jesus de Nazaré, que nasce a cada ano nos lembrando a razão de sua vida, amar sem subterfúgios. Sem esconder o que verdadeiramente levamos em nós, sem palcos ou arremedos do que não somos na realidade. As vezes, somente cenários e algo de solidariedade e caridade que seria facílimo de praticar, sem vitrines.
É inexorável; há agendamento no horário de chegada e saída para todos os viventes. Na fé se consegue conforto, apaziguamento das aflições, de uma certa forma como lembrou Lucrécio, poeta romano, crenças e deuses foram criados pelo temor à morte. Isso ajuda muito, dá força, gera compreensão.
Mas o que espera a todos? Meu sogro dizia, “o lado de lá não deve ser tão ruim, porque nunca ninguém voltou para reclamar”. Alguém conhece quem tenha voltado? A não ser em “teorias” de vidas pregressas e reencarnação. Teorias.. E de total inconsciência dos que voltariam, destaque-se, condicional.
Existe uma PAZ sem dúvida, em alguma de suas formas.
Ou vivemos em alguma paz nessa convulsão social desde que existe o mundo, forrado de angústias, egoísmo, inveja, ressentimentos?