Escolhas

As pessoas escolhem o que lhes convém. É verdade! Olham, apalpam, experimentam... Claro que nem tudo dá para experimentar. Mas o processo de escolha é um dos comportamentos mais humanos que se pode acompanhar. Quem não conhecesse o ser humano diria então: Há! Que bom! Então o hábito de selecionar torna sempre melhor as escolhas feitas, no contínuo aperfeiçoamento aprendendo-se com os erros... Engano. Para se ter um exemplo, vejamos os nomes que os pais botam (põem) nos filhos: é só ir a um cartório... Alguns dos políticos em que votam. As músicas que andam ouvindo! Para não falar nas opiniões descabidas sobre as mais óbvias questões. Definitivamente a voz do povo não é a de Deus!

Ao ter escolhido esse tema para abordar optei por ser genérico, e isso certamente desagradará aos específicos, o que me enquadra entre os que não sabem escolher temas para escrever. Mas o que preocupa mesmo são escolhas fundamentais para a vida. O auge dessa síndrome é na adolescência. Justamente quando um leque de opções nada apaixonante abre-se monocromaticamente para que se escolha o que não se conhece.

Na maioria das vezes a escolha é impingida pelo mercado, a família, o sonho ou os amigos e quando se descobre que “não era bem isso que eu queria” no mínimo já se foram meses ou anos.

Casar ou não casar agora, casar com quem, somente ficar, namorar ao estilo antigo...

Ter filhos agora, depois ou nunca... Morar na casa da sogra... Sair do emprego e procurar outro ou o contrário?

Escolhas...

Há sim uma melhoria no nível das escolhas, mas sempre proporcional à educação ou pelo menos à boa informação.