AOS COLEGAS ACADÊMICOS DA UFF. NOSSO LUMINOSO GRUPO.
Renovar, ressurgir, como nós ressurgimos em plena catástrofe sanitária, e ficamos tão próximos, como no almoço que a tanto celebramos. Festa da amizade que se aperfeiçoa no amor.
Nascer é surgir, nasce a cada ano Jesus de Nazaré. Nasce como lembrança de Quem É, Foi, e Será por todas as eras.
É Jesus, Deus, Filho de Deus feito homem, e Espírito na Trindade.
Nasce sempre com mais força dentro de nós. Esperança de solidariedade consolidada, como irmãos de sangue;irmandade natural, avitismo regressivo, alongado em digressão.
Espaços destinados para caminharmos juntos em nossas jornadas. Multiplos, experimentais, trazem vazios ou saciedades.
Caminhos, singularidades de lacres definitivos.
O mundo cósmico e suas balizas não serão ultrapassados.
Por menor dimensão do espaço destinado a cada um, é nesse trilho que se protagonizará a definição antecedente traçada por obra da natureza. De forma sagrada, a vida é sagrada.
Como o sol vendo as estrelas navegarem no infinito vamos seguindo, somos a estrela maior da criação na gravitação das gentes. Uma Força Maior nos deu causa e assiste a vida rebrilhar ou escurecer nos espaços inaugurados pela vontade.
Ninguém ocupará o espaço por outro conquistado. A tentativa de ser o que não somos nunca logrará sucesso.
A cintilação será sombra como roupagem ou rebrilhará, como assim escrito no livro dos dias, dos tempos.
A liberdade que nos foi concedida se renova agora; um novo Natal do Menino de Nazaré.
Ninguém aprisionará nosso espírito, muito menos a força do nosso amor que a tudo supera.
Não somos pequeninos, somos como Cristo filhos de David na ancestralidade única.
A grandeza de nossa caminhada plena, que é só nossa, desenha a causa de nossa passagem, como a grandiosidade do advento de Cristo, pois as vidas, todas, são sagradas.
Precisamos enquanto vivemos, na curta passagem que é um sopro como percebia Santo Agostinho, fazer valer nossos sonhos e nossa liberdade, pois tudo que vive é sagrado e deve ser altar do respeito unânime e sacrário da liberdade inviolável. Realizar tudo que se coaduna com o que somos e aspiramos é missão que não deve ficar vazia, sem o que comprometemos nosso eu na formalização do sentido maior traçado para o que viemos em nossa brevíssima passagem. Sem tal posicionamento seriamos um espírito que vagueia em busca de sua razão corpórea irrealizada, mesmo após a passagem para outros espaços no transcendentalismo acreditado pelas razões encontradas na fé.
Que seja vivida plenamente nossa dimensão, assim refletida, o Natal de vocês, amigos/colegas dos bancos que nos lançaram à reflexão social tão conturbada por tantas violações de tantas espécies. Voltemos nossos olhos nesse trânsito celebrado do nascimento do Menino/Deus, para os princípios esquecidos e que inegavelmente são lastreados no AMOR que harmonizaria o convívio humano.