AMOR E PAIXÃO

Há quem diga que amor não é sentimento é atitude. No meu entender o amor é atitude quando se trata do amor ágape, o amor divino, o amor perfeito, o amor que vem de Deus, pois a bíblia diz que, “Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Jo. 3:16. O que fez o homem para sensibilizar ao Senhor para tomar uma decisão tão importante como esta? O homem não fez nada, absolutamente nada, porque “éramos por natureza filhos da ira” Ef. 2: 3. Então, indiscutivelmente, o amor nesse caso, por ser divino é uma atitude.

O Amor Ágape, segundo Paulo - é sacrificial, e incondicional, é perfeito, é eterno, é paciente, é benigno, o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade, o amor tudo suporta, o amor jamais acaba” I. Co. 13: 1 – 13.

Quanto as demais formas de amor, que envolve diretamente o ser humano, sem dúvida, funciona como sentimento.

Amor Eros, por exemplo, que segundo os gregos é um amor instintivo, animalesco, surge muitas vezes pela atração física, sendo provocado pelo lado sensual; tem tudo a ver com paixão. Um sentimento muito forte e passageiro, uma emoção interesseira, se caracterizando um desejo desordenado, sendo instantâneo para começar e mais instantâneo para terminar. Comumente, esse amor é unilateral; e não sendo correspondido, se transforma em ódio, sendo bem maior o ódio que a pessoa sente, do que mesmo, o suposto amor que sentia antes. Razão porque, muitos maridos ou companheiros não aceitam o fim de um relacionamento e conclui exterminando o parceiro, e o pior é que, depois de tudo, termina dando cabo de sua própria vida.

O número de tragédias nesse sentido, só tem aumentado em todo o mundo, vez por outra, nos deparamos com notícias dessa natureza, horrorizando evidentemente, a sociedade, apesar das leis que foram forjadas visando inibir esse tipo de comportamento. Porém, a ação brutal, praticada pelo homem, por conta dos efeitos impulsivos desse sentimento têm dizimado muitas famílias, gerando uma orfandade sem precedente.

Os departamentos e ministérios da igreja com atuação nessa área precisam intensificar o trabalho de conscientização junto às famílias mostrando que a harmonia no lar é tudo que se precisa pra a manutenção e equilíbrio da sociedade hodierna.