A Gangorra na Política
Ora em cima, ora embaixo, ora algoz, ora vítima, ora no poço, ora nos braços do moço, como imaginava a velha que desejava casar com o jovem, com idade para ser seu neto. E assim será a campanha presidencial de 2022. Três deles se enquadram nessa situação. Muito embora dizendo que não há de prevalecer o espírito de vingança nem de perdão, tanto para quem estava embaixo, como para quem estava em cima, tudo isto pode mudar a partir do segundo turno, quando o embate for apenas entre dois. Pelo cenário atual, os dois que se confrontarão no final estarão na mesma gangorra. Assim, vitima e carrasco dispõem do mesmo instrumento, podendo subir ou descer, conforme o peso de seus argumentos ou provas materiais de acusação ou defesa.
Analisando o movimento da gangorra, a partir do ano de 2019, pode-se deduzir quem deve estar em cima ou embaixo, colocando seu peso no lado que lhe aprouver, para que o lado do seu interesse possa ficar por cima. É muito fácil fazer seu lado subir. Basta, no dia 2 de outubro, ir à sua sessão eleitoral e digitar o número do seu candidato.
Sem maiores delongas, você é responsável pelo movimento da gangorra. Faça-a subir o lado certo.