Psicanálise de botequim!

Vou omitir o context

Preferências pessoais, frescuras, são sintomas.

Sintomas são mecanismos de defesa. Defesas contra impulsos que conflitam com a realidade. Conflitos que geram sofrimento: isolamento, sensação de inadequação, inibição da potencialidade criativa, estranheza, timidez, ausência de espontaneidade e até depressão.

O paradoxo, os sintomas, na forma de preferências pessoais, de frescuras defendem e realizam de maneira alucinada, indireta, os impulsos que conflitam com a realidade, por isso mesmo persistem.

Para ficar livre das preferências pessoais, das frescuras, como sintomas, é preciso tornar consciente o impulso conflituoso. Tornar consciente o impulso conflituoso não é ficar livre dele, pois o impulso é indestrutível, mas conhecendo a sua natureza será possível sublimá-lo, talvez reprimi-lo com mecanismos mais racionais, menos caóticos, e até mesmo realiza-lo diretamente, superando o conflito com a realidade, e aí não se precisará mais das preferências pessoais, das frescuras, dos sintomas.

Aí sim, as preferências pessoais, as frescuras poderão ser exercitadas como preferências pessoais, frescuras, mas não mais sintomas!

Assim como eu faço e a Emerenciana odeia, a frescura de não almoçar aos domingos!