Eu, o Alfredo Garcia e o Franciorlys Viannza

 

“Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica” (Rm 8.33, ARA), escrevi e publiquei no meu perfil do Facebook, às 23 horas de ontem, sexta-feira, 10 de dezembro de 2021. ARA é a sigla de Almeida Revista e Atualizada, uma das versões da tradução portuguesa da Bíblia por João Ferreira de Almeida, assim como, por exemplo, ARC é a sigla de Almeida Revista e Corrigida, outra versão da mesma tradução, e NVI é a de Nova Versão Internacional, outra tradução, que em inglês é chamada de NIV, sigla de New International Version.

 

A Bíblia foi escrita em hebraico, aramaico e grego. Existem, contudo, várias versões da mesma tradução, como também existem várias traduções, o que é muito bom para os estudiosos do assunto. Como evangélico, amo isso. Gosto de comparar as várias versões da mesma tradução, bem como as várias traduções em português e em outras línguas. Fico horas e horas lendo, comparando e, claro, aprendendo sempre, embora meu conhecimento mais profundo seja apenas do português.

 

Pois bem, horas depois, já hoje, veio um comentário sobre a publicação que fiz ontem à noite. “Esse é o argumento dos bolsonaristas”, escreveu meu amigo Alfredo Guimarães Garcia, escritor e jornalista. Alfredo é autor, dentre outras obras, de Enquanto meu pai morre, romance de que gostei muito. E, sendo assim, penso que ele, mesmo morando em outra cidade, conhece o meu posicionamento político, o qual está longe, mas muito longe mesmo, de ser bolsonarista ou, ainda, morista.

 

Como não poderia deixar de ser, entendi logo a legítima preocupação dele. E, por isso, mandei ver imediatamente, escrevendo: “Querido, isso nada tem que ver com bolsonaristas, essa corja miserável que deturpa e usurpa tudo.” E concluí dizendo: “A bandeira e as cores nacionais também não são deles, mas eles, diabólica e desavergonhadamente, se apoderam deles como se fossem de sua exclusiva propriedade.” Fiz isso, evidentemente, para que não pairasse dúvida alguma em qualquer dos nossos leitores.

 

É isso aí, Alfredo, não se preocupe. Abraço especial, irmãozinho. Conosco – ou seja, comigo, com você e com nosso amigo e irmão de ideais literários Franciorlys Viannza – não existe conversa fiada, não. Não existe esse papo absurdo e, por isso mesmo, sem sentido algum de Bolsonaro nem de bolsonaristas. É pau na moleira mesmo, meu irmão. Vade retro, corja!