Sempre teve personagem forte. Educou o filho para ser militar de carreira. Não conseguiu. Entristeceu -se, mas nem por isso negou-lhe amor, carinho e compreensão. Era austero nas atitudes, mas tinha na personalidade um quê de inocência. Um coração de menino.

       Tinha o hábito de levar o filho ao futebol,seu esporte favorito. Ele o acompanhava e vascaíno se tornou conforme seu pai querido.

       Esse pai existiu e foi meu. Aquele que eu sempre  admirei pela garra. Ele experimentou o gosto de quem venceu na vida pela inteligência, tolerância e amor ao Próximo.

      Esse foi meu pai, minha saudade eterna.

 

Vilma Tavares
Enviado por Vilma Tavares em 05/12/2021
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