VOCÊ JÁ DESISTIU DE ALGO NA SUA VIDA?

 

Ontem ao me deitar, fiquei pensando nas coisas que eu desisti ao longo do meu caminho.

E hoje, resolvi colocar no papel, achando que era pouca coisa, porque sempre pensei que eu nunca havia desistido de nada, que sempre havia enfrentado o que a vida me apresentava.

Qual foi a minha surpresa, quando os pensamentos começaram a sair do baú da memória e das minhas lembranças:

• Aos 14 anos, eu desistir de receber a fita que me indicava como Ajudante de Catequista na minha Paróquia. E nunca apareci para justificar...

• Aos 15, desistir do meu primeiro namorado, logo no segundo encontro...

• Aos 18, desisti de matricular para o vestibular na Faculdade de Matemática...

• Aos 21, de terminar o curso de Ciências Atuariais. Já estava no 3º ano, o último...

• Aos 22, desisti de ser Contadora no IAPI, concurso que passei em 1º lugar para todos os  Institutos...

• Aos 25, desisti de participar de um concurso interno para Contador, dentro da empresa que trabalhava.

• Aos 28 anos, desisti de tomar conta da minha avó paterna que estava com 86 anos, morava sozinha e, naquele momento, estava passando alguns dias comigo. E ela não passou bem, e mesmo assim, eu fui viajar e ela teve que voltar para a sua casa e dois meses depois, ela viajou para o Céu...

• Aos 29 anos, desisti de terminar um curso de Analista de Sistema (a empresa que eu trabalhava estava começando com os computadores), e apenas três funcionários do Rio de Janeiro haviam passado, inclusive eu. E nem ficou anotado na minha ficha pessoal...

• Aos 31 anos, meu quinto filho desistiu de viver antes de nascer...

• Aos 35 anos, eu percebi que minha cota de desistência havia chegado ao limite. E eu descobri o meu Eu Verdadeiro e comecei a dizer SIM para a vida, para o serviço e para tudo que eu gostava de ser e fazer.

Justifico que, para cada desistência ocorrida, houve naquele momento, um motivo forte que para mim era o mais importante.

Concluindo, deixo uma mensagem para você:

“Ame o que você faz, porque o Amor é eterno!”

 

 

                                                                       Em 04 de dezembro de 2021

                                                                              Terezinha Domingues