Um inocente condenado
Diante dos jurados, na sessão de um júri, já ouvi de um advogado da defesa: "é preferível absolver um culpado a condenar um inocente."
Entre muitos erros da justiça, já vimos muitos inocentes serem condenados e, somente depois de sofrerem uma punição indevida, a justiça reconhece o erro. Imagine o sofrimento de quem ficou trancafiado numa prisão, acusado de um crime que não cometeu. E o pior, acusado de ter assassinado o próprio filho, quando isto não aconteceu. Aí é de cortar o coração. Uma falha inexplicável da justiça. Como ficou esse pai, ferido na sua dignidade, com essa monstruosa acusação?
Só porque já houve casos dessa natureza, não significa que a um inocente também possa imputar esse crime. Sofrimento triplifiicado a um pai que nem de longe faria esse horrendo mal ao filho. E agora?
Essa dor é irreparável. Uma falha absurda da justiça, que também é conduzida por seres humanos, passíveis de erros.
Então, só a justiça divina pode reparar esse erro humano.
Um coração magoado, difícil a qualquer psicólogo consolar esse ser humano apedrejado injustamente pela cegueira do carrasco. Ultrapassa a qualquer limite da razão. Eis aí a maior das irracionalidades.