LULA – João Bobo de Chavez

Lembram-se dos tempos de escola, quando passávamos horas e horas galhofando das piadas de português, de loiras burras, de bêbados... retiradas da criatividade popular e das latrinas de banheiros públicos, pichadas em suas paredes? Pois então, aos poucos, vêm se desenhando mais um desses tipos caricaturais, preenchedores do ideário das pilhérias de fins de semana de churrasco na casa do vizinho, das cachaçadas depois dos “babas”, para o deleite daqueles que adoram a filosofia de “butiquim”.

Falo dos presidentes latino-americanos – sendo que os mais acionados para tais caricaturas são LULA e CHAVEZ - presidentes do Brasil e da Venezuela, respectivamente.

As patuscadas que a dupla vêm protagonizando são dignas dos irmãos Marx no filme O Diabo a Quatro, tamanho o pandemônio que os pertencem.

A semana passada até me emocionei ao ver o rostinho vermelho de LULA, com aquelas bochechinhas róseas e um sorrisinho amarelo no canto da boca, todo constrangido e sem graça, após servir de pasquim para as logomaquias de Chavez. Fiquei espantado com o cinismo que explodia nas palavras do presidente, bem como, da corja que o acompanha, ao se pronunciarem a respeito das gentilezas de Chavez para com nosso presidente, achando natural serem ridicularizados por um oportunista qualquer, e, de certa forma, passando uma imagem para o mundo de que eles estariam unidos por alguma causa libertária que irá nos livrar de algum inimigo demoníaco, sendo que, o único inimigo que vejo se desenhando, são as ditaduras disfarçadas que ambos pretendem institucionalizar em seus países.

O que pudemos observar foi um verdadeiro espetáculo de entretenimento comandado por um títere, manipulando seu bonequinho perfeitamente, passando para os espectadores presentes todas as suas habilidades na arte de dominar fantoches.

Não sei se o que aconteceu foi uma enorme encenação por parte dos personagens da comédia latina, para o desdém mundial. Sei apenas que se encenação ou não, sinto-me um idiota, num país de botas sujas de merda, cujo dono só se preocupa em passá-las na calçada, maquiando a sujeira, sem saber que o mau-cheiro fica cada vez mais forte.

O rei Juan Carlos quando proferiu a sua providencial frase, ao invés de ter dito: "Por que não te calas?", deveria ter interferido com a seguinte indagação: "Por que não te tornas Lula?", pelo menos, ele estaria contribuindo com a comédia pastelão do sereno venezuelano.

Neste show de horrores, não consigo entender o porquê de Lula não ter feito uso do seu vasto conhecimento literário/filosófico e proferido uma daquelas célebres metáforas que ele usa frequentemente. Creio que se isso acontecesse, se tal retórica escapasse da boca de nosso presidente, estaria sendo formada ali uma dupla de muito talento, já que as frases impagáveis de Chavez somadas às metáforas deliciosas de Lula, conseguem preencher um divertidíssimo espetáculo circense. Isso mesmo! Vislumbro um futuro bem mais promissor para ambos. Deixem esse negocio de política de lado, a politiquice é para suicidas, para que se preocuparem tanto, perderem noites de sono, afundar-se no estresse... Já até sei o título do espetáculo: “Era uma vez dois presidentes – A história de um molusco e de um comediante mexicano que sonhavam ser Fidel. Viva Cuba!”

Para mim, eles, enquanto presidentes, são ótimos bobos da corte.

Obs.: Lula está planejando uma viagem até Havana, provavelmente deve ter sido instruído por Chavez para ir contar todas as peripécias que eles vêm aprontando em seus governos para o Cacique Fidel Castro. Chavez, que não é bobo, não deve ir, pois está com receio de que seu mestre puxe-lhe as orelhas.

Meninos danados!

Agmar Raimundo
Enviado por Agmar Raimundo em 16/11/2007
Reeditado em 15/03/2017
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