Tudo depende de como você vê...
Olhar a vida com simpatia pode ser um bom começo para a construção da cidadania. Augusta Schimidt
É certo que existe a luz e se não está em todos os lugares, certamente no fim do túnel ela estará.
Infelizmente hoje vivemos com a luz quase sempre ofuscada pela onda do mal.
Violência presente, caos total, catástrofes, tragédias, chuvaradas de verão é o que nos mostra a grande mídia, penso que sem outras grandes alternativas.
Mas a violência que anda solta por ai não é uma invenção. É um efeito colateral que quase sempre gera o fatalismo a resignação e o medo. E acabamos paralisados tendo que recorrer aos milagrosos chás desestressantes.
À gravidade do momento acrescente-se uma mega dose de sensacionalismo e o resultado final é a elevação da potencia dez à crise.
Mas acredito com a força do coração e os olhos da razão, que violência não se combate com espetáculo e nem com atitudes simplórias, mas com ações firmes e, sobretudo com mudanças de comportamento.
Não adianta hastear a bandeira a meio pau, simbolizando o luto pela violência nas cidades sem alma.
O que precisamos é valorizar atitudes humanistas de pessoas isoladas que diariamente se empenham na recuperação de valores morais, no respeito à vida e à solidariedade.
Denunciar o avanço da violência e a falência do Estado no seu combate é um Dever Ético. Mas não é menos ético iluminar cenas de ações construtivas freqüentemente desconhecidas do grande publico que sem show pirotécnico colaboram e muito para a construção da cidadania.