O PRIMEIRO FANTASMA (mistério no Rio de Janeiro)

Quem se moveu para fornecer esta informação foi alguém de imóvel.

Sobre o pesquisador desses fatos a seguir, seu nome é Castro — Sergio Castro.

Foi o especialista em imóveis Sergio Castro que “espionou” a História e trouxe a informação aqui repassada.

Vejamos aqui a informação espionada pelo “buraco da fechadura” do Rio de Janeiro.

ASPAS:

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A primeira pessoa nomeada para trabalhar na máquina pública do Rio de Janeiro passou anos recebendo sem fazer nada. O português João de Prosse foi nomeado pelo fundador do Rio de Janeiro, Estácio de Sá, como primeiro empregado da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, logo após o ato de fundação do Rio – que ocorreu em 1 de março de 1565. Contudo, a eleição para vereadores do Rio de Janeiro só aconteceu em dezembro de 1567, ou seja, o grandessíssimo João de Prosse recebeu por quase três anos sem trabalhar.

\\ ASPAS fechadas. Confira esse furo de “buraco de fechadura” em:

https://www.sergiocastro.com.br/historias-do-rio/primeiro-funcionario-publico-do-rio-de-janeiro-era-funcionario-fantasma-2/156654

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Voltando e comentando aqui, o Tex.

O nosso “espiador da História”, ou “espião”, também trouxe uma informação interessante. Ele menciona que o pesquisador Adinalzir Pereira Lamego revela a origem da expressão “ficar fazendo cera” quando se diz isso no sentindo de “embromação”.

Veja isso aqui:

— ( - vereadores - ) “... Eram remunerados com cera, que tinha grande valor e era muito consumida na forma de velas para iluminação em geral e principalmente em dias de festas. Os vereadores tinham pouca produtividade e o povo dizia que eles não trabalhavam, ficavam ali apenas para fazer cera (ganhar o pagamento). Daí surgiu a famosa e ainda usada expressão – inclusive com vereadores atuais. À época, competia aos vereadores taxar os ganhos dos artífices, baixar posturas, determinar a conservação de logradouros, estabelecer jornadas de trabalho e julgar as injúrias verbais e pequenos furtos. Dependendo do tamanho do município, eram 2, 3 ou até 4 vereadores, além de 2 juízes ordinários, 1 tesoureiro, 1 distribuidor e diversos escrivães e tabeliães”.

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Todas as aspas bem fechadas e todos os créditos dados acima, uma coisa que chama a atenção aqui (do Tex) é que faz muito sentido. Não tem muito mistério, já que fantasma e vela são coisas que combinam muito bem.

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Da série: “Reconheça um bom trabalho: acenda uma vela para um vereador”